terça-feira, 4 de junho de 2013

Ex-bispo mórmon conta como deixou de acreditar em Deus

Antonio Carlos Popinhaki foi um coroinha que levava a religião muito a sério. “Entre eu e o padre, era mais fácil ele faltar na missa”, disse. Quando cresceu, mudou de religião algumas vezes. Passou por igrejas evangélicas como a Assembleia de Deus, Evangelho Quadrangular e Batista, até aportar na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, a Igreja dos Mórmons. Depois de 18 anos nessa religião, onde foi bispo por 8 anos, Popinhaki, um crente fanático, foi tocado pela razão e deixou de acreditar em Deus.

“Não creio que haja um Deus que ouve nossas orações”, escreveu ele no blog “Sobre o Mormonismo”, onde questiona sua antiga religião.

“Não creio num Deus que está presente em todos os lugares e que se denomina 'pai de todos'. Não creio nisso. Isso foge à razão.”

Popinhaki publicou um post onde conta como amadureceu “para uma realidade, num nível mais elevado e racional”. Houve “uma dissonância cognitiva ao inverso”, explicou.

“[Essa] dissonância ocorre a partir de uma inconsistência lógica entre as suas crenças ou cognições (por exemplo, se uma ideia implicar a sua contradição)”, escreveu. “A consciência ou a percepção de contradição pode tomar a forma de ansiedade, culpa, vergonha, fúria, embaraço, stress e outros estados emocionais negativos. Quando estamos envoltos inconscientemente por uma nebulosa nuvem doutrinária e despertamos para o racional, eu posso dizer que temos uma dissonância cognitiva ao inverso.”

O despertar para a razão levou Popinhaki a dar crédito à teoria da evolução das espécies de Darwin e a dizer que ninguém criou a Terra, que é “um doce acidente do universo”. “As condições para a vida ficaram evidentes quando a água chegou até aqui do universo e toda a crosta terrestre se resfriou.” "Não há criador”, escreveu, admitindo a possibilidade de o planeta ter sido colonizado por extraterrestres.


COMENTÁRIO:
É EVIDENTE  que a perda da fé está associado a vontade que o ser humano tem de ter respostas imediatas para tudo, aqui o bispo, vira cientista racional, assim como um paciente toma um aspirina para o tumor, é a resposta que ele tem ali, a fé não é uma resposta, não atente nem a vontade nem a razão humana, nem está presente em pessoas que esperam escutar um eco para os seus gritos todas as vezes que gritam, a religião pode ter até uma explicação racional, porém a utilização da propia razão não é completamente dominada, atualmente tenha visto que a razão tem sido abandonada pelo exercício de um niilismo selvagem e da busca pela satisfação, não existe, atualmente uma só linha de pequisa que não dependa de uma verba, um dinheiro, não existe um formato de existencia que o verdadeiro humanismo seja colocado em pratica, não vejo vantagem em ser ateu, nem sinceridade absoluta nisso, apenas a liberdade para legitimar  o exercício da vontade e do prazer sem a censura maior que seria o criador


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